sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Música # 16

E hoje é isto. Hoje e sempre!
Dizem que sou louco por pensar assim
Se eu sou muito louco por eu ser assim
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz.

Se eles são bonitos, sou Alain Delon
Se eles são famosos, sou Napoleão
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz.

Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu.

Se eles têm três carros, eu posso voar
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz.

Sim sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz 
Mais louco é quem me diz
E não é feliz
Eu sou feliz.

A felicidade, dizem, está nas coisas simples!

A simpatia e calma deste senhor, brincando com o seu papagaio, marcou
positivamente o nosso fim de tarde. 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Os livros na literatura # 1

Finished the book, remains the inspiration

Não percebo muito bem porquê, mas sempre me interessei por saber o que os outros andam a ler. Gosto de saber por que razão escolheram este ou aquele livro, qual a sequência que resulta das sucessivas escolhas, ... enfim. Fetiches! Alguns dos livros de Murakami também têm disso - várias referências a livros, para integrar esta ou aquela situação, e informam-nos sobre o que algumas das personagens andam a ler. E eu registo, sempre. As transcrições seguintes são de Dança, Dança, Dança.

«Comecei a ler uma biografia de Jack London que tinha comprado numa livraria perto da estação de Hakodate (...)» pg. 31 

«As nuvens estavam completamente imóveis e formavam um manto denso sobre a cidade, como na ilha suspensa de As Viagens de Gulliver.» pg. 51

«Acabei a biografia de Jack London e comecei um livro sobre a Guerra Civil de Espanha.» pg. 79

«Devia ser azar meu, concluí. Depois de ler o jornal, tirei do saco a edição de bolso de O Som e a Fúria e comecei a ler.» pg. 140

«Fui para a cozinha fazer um café forte e, enquanto o bebia, aproveitei para ler o último policial da série 87th Precint de Ed McBain. Andava há 10 anos a prometer a mim mesmo que ia deixar de ler os mistérios passados na dita esquadra, mas, sempre que saía nova edição, lá voltava eu a comprar o livrinho.» pg. 200

«Podem não acreditar mas estou a ler O Processo, de Kafka.» pg. 214

Música # 15 I know places

Hoje é isto ...

terça-feira, 28 de agosto de 2012

A Leitura # 8 O quinto filho, Doris Lessing

Este foi o primeiro livro que li de Doris Lessing. Já tinha sentido alguma curiosidade na obra desta autora mas, desde que ganhou o prémio Nobel, essa curiosidade foi acicatada. Por casa, tinha já dois livros da autora para ler - A revoltada e Um casamento apropriado - no entanto, pelo menos o segundo, faz parte de uma sequência que não tenho completa, pelo que fui protelando a sua leitura. 
Assim, numa Feira do Livro deste Verão, encontrei "O quinto filho" e resolvi pegar logo nele. É um livro pequeno, com cerca de 170 páginas, sem capítulos, que se lê muito rapidamente. Li-o em dois dias. 
Passa-se em Inglaterra, nos anos 60, e começa por contar uma história de amor (sem grandes desenvolvimentos) entre Harriet e David, um casal que partilha os mesmos objetivos, quase todos relacionados com a construção de uma família e de um lar. 
Lê-se na contracapa: «A princípio, parece o Paraíso. As crianças preenchem-lhes o quotidiano, e os familiares sentam-se à mesa da cozinha no Natal, disfrutando avidamente do calor humano da família Lovatt. Mas é com a 5ª gravidez que as coisas começam a alterar-se. O bebé desenvolve-se dentro de Harriet demasiado cedo e com demasiada violência. Após um nascimento difícil, Ben revela-se uma criança estranha e cruel, cuja violência é instintivamente rejeitada pelos irmãos. Inexoravelmente, a sua presença alienígena vai destruindo o sonho de uma família feliz.»
Gostei de o ter lido, no entanto, fiquei com a sensação de que poderia ter sido escrito por qualquer outro autor menos aclamado. As ideias poderiam ter sido mais desenvolvidas, de maneira a que acreditássemos mais nelas. Por outro lado, e não me consegui abstrair disso, esta edição das Publicações Europa América está carregadinha de frases mal construídas e de erros ortográficos, que tornaram muito menos agradável a leitura e que me distraíram constantemente. 
Este livro não me preencheu, decididamente. Mas, é claro que não se pode/deve julgar uma escritora por um livro. É altura de descobrir mais da obra de Doris Lessing.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Filmes # 5 Intouchables - Amigos improváveis

Gostei muito deste filme. Sobretudo por ser baseado em factos reais. E porque diverte, ao mesmo tempo que põe a nu vários tabus e preconceitos. 

Sinopse:
«Após um acidente de parapente, Philippe, um rico aristocrata (tetraplégico), contrata Driss, um jovem dos subúrbios, praticamente acabado de sair da prisão, para o assistir no dia-a-dia... Resumindo, a pessoa menos adequada para o trabalho. Juntos, vão fazer nascer Vivaldi, recuperar "Earth, Wind and Fire" (...), os fatos clássicos e os fatos de treino.
Dois universos irão cruzar-se e integrar-se para dar nascimento a uma amizade tão louca, divertida e forte quanto inesperada, uma relação única que vai produzir faíscas e torná-los verdadeiros amigos improváveis.»


domingo, 26 de agosto de 2012

A leitura # 7 Dança, Dança, Dança

Não consigo explicar esta minha fixação por Murakami. Ou melhor, não consigo explicar esta ânsia de ler o autor a alguém que nunca o tenha experimentado. Ou que não goste... Enquanto o leio, tenho muitas vezes a sensação de que aquilo foi escrito propositadamente para mim - em quase todos os livros me aconteceu. É estranho, eu sei. Mas eu sinto isso.
Como este livro me foi emprestado, resolvi começar a lê-lo mesmo sem ter antes lido o que o antecede: «Em busca do carneiro selvagem». Não sei como seria se seguisse a ordem correcta (porque não o fiz) mas penso que não perdi assim tanto por ter "saltado" o antecessor.
Gostei tanto deste livro! Não foi o que mais gostei do autor, em termos globais, mas há partes/situações específicas deste livro que o enaltecem muito. As constantes referências musicais, sempre associadas e escolhidas para um contexto, são um exemplo.

«Em Dança, Dança, Dança, Haruki Murakami continua a trajetória da personagem de Em Busca do Carneiro Selvagem, agora à procura do seu antigo amor que desapareceu misteriosamente do Hotel Golfinho. Nessa nova busca, o narrador, um jornalista freelancer, perde-se cada vez mais num universo de realismo fantástico, quase kafkiano, envolvendo-se com personagens verdadeiramente singulares: uma adolescente clarividente, um actor de cinema extravagente, um poeta maneta e prostitutas de luxo.
Ambientado em Tóquio, este romance aborda temas como a solidão, o amor e a efemeridade da vida e retrata uma sociedade em constante transformação, altamente consumista e regida por valores como a fama, o dinheiro e o poder.»

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

E Vivam os Alfarrabistas!

Ando sempre atrás de Feiras do Livro. E, nas Feiras do Livro, adoro encontrar alfarrabistas. E, nos alfarrabistas, vasculho tudo, fico "horas" à procura de livros que me interessem, por 1 eurito, ou coisa parecida.

Ontem, comprei os seguintes (cada um por 1 euro, nada mais, nada menos). Acho que fiz um excelente negócio!
Depois de "Eugénia Grandet", "Um começo de Vida" e "O último Adeus", este é o 4º livro de Balzac adquirido. 
É o segundo livro da série e não li o primeiro. Mas, mesmo assim, foi uma óptima aquisição!



«Sei pouco sobre as mulheres e cada vez sei menos. Nem sei - ou quando sei já é tarde demais - se gostam de mim e, quando isso acontece, não chego a saber o que isso possa querer dizer. (...) Uma pessoa é um mistério, duas, com um abismo pelo meio, uma prodigiosa contradição»
                                                                                                                   Pedro Paixão
Doris Lessing foi prémio Nobel em 2007 e, apesar de já ter  2 livros dela - "A revoltada" e "Um casamento apropriado" - ainda não a li.

«Harriet e David Lovatt têm os mesmos anseios - fidelidade, amor, vida familiar e, acima de tudo, um lar. Teimosamente fora das modas dos anos 60, decidem casar (...) Mas é com a 5ª gravidez que as coisas começam a alterar-se. (...) Ben revela-se uma criança estranha e cruel (...) Inexoravelmente, a sua presença alienígena vai destruindo o sonho de uma família feliz.»

Depois de "A truta", "Fim de semana" e "Um homem só", este é o 4º livro adquirido de Roger Vailland.

«À 1ª vista, trata-se de uma narrativa "cor de rosa" sobre uma exilada russa dançarina no Folies-Bergère, pela qual se apaixona Sua Majestade Tayeb I, pequeno monarca da Europa Central, belo como uma vedeta de Hollywood. Só que, sob o aparente manto da leveza, se esconde na realidade o humor negro. O romance torna-se, por isso, o eco fascinante dos conflitos da Europa dos anos 30 - revelando-se grotesco como uma caricatura e dramático como um grito interior.»
Depois de "Os cães da guerra" e "O quarto protocolo", é o 3º livro de F. Forsyth adquirido.

«É uma obra ímpar na literatura contemporânea. Raros autores possuem a potencialidade emocional de Forsyth. Nenhum romance contém enredo e desenlace mais inesperados do que esta obra de espionagem internacional, cimentada em premissas reais.»

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Amor(as)

Que maravilha!
Ir de bicicleta colher amoras, numa tarde de Verão!


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Pics in my pocket # 12 My week (rewind) 6/8 - 12/8

Marcha - La Fúria del Coelho - Tempo de Gamar - 2ª feira - 6 de agosto
Marcha - 6 de agosto
106 anos de Marcha Gualteriana - 6 de agosto

Manifestus Probatum - Bolo de chocolate com gelado de tangerina
2ª feira - 6 de agosto
Balconing at night 
Old Jerusalem - couros - 19h - sábado, 11 de agosto
Projeto «Habitar Guimarães» - pelas ruas da cidade - sábado, 11 de agosto
Sábado, 11 de agosto
Teatro de Marionetas «Farsa de Inês Pereira» - sábado, 11 de agosto


Viana do Castelo - Domingo, 12 de agosto
Em Viana
Em Viana
Visita ao Gil Eannes - Domingo, 12 de agosto





sábado, 11 de agosto de 2012

A leitura # 6 Carlos Ruiz Zafón

 

São os livros que li de Zafón. Estão por ordem decrescente de preferência (5, 4 e 3 estrelas). 
«A sombra do vento» é um livro fantástico, que torna muito apetecíveis os livros do autor. No entanto, é muito difícil de igualar e, obviamente, de superar.
«Bea diz que a arte de ler está a morrer muito lentamente, que é um ritual íntimo, que um livro é um espelho e que só podemos encontrar nele o que já temos dentro, que ao ler aplicamos a mente e a alma, e que estes são bens cada dia mais escassos.» (in "A sombra do vento", pg. 504)
N"O Jogo do Anjo", tal como n'"A sombra do vento", toda a trama se desenvolve em torno dos livros. Sente-se o mesmo amor pelos livros. «Lembrei-me então do que Sempere me dissera da primeira vez que entrara na sua livraria: que todos os livros tinham alma, a alma de quem os escrevera e a alma de todos aqueles que o tinham lido e sonhado com eles» (in "O Jogo do Anjo", pg. 526). É a escrita de um livro que despoleta todos os mistérios... Até cerca de metade das suas 568 páginas, achei o livro delicioso... mas, a partir de certa altura deixou-me um sentimento de vazio, talvez justificável com as expectativas tão elevadas que criei depois de ler »A sombra do vento».
«Marina» também tem como pano de fundo Barcelona. Conta uma história misteriosa e quase surreal, muito bem construída, mas que não me seduziu da forma como os livros anteriores o conseguiram.
Falta-me agora ler «O Príncipe da Neblina» (o seu 1º romance, mas que apenas foi editado em Portugal em 2011) e «O prisioneiro do céu» (2012).

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A música na literatura # 9 in Dança, Dança, Dança

«Coloquei as malas no porta-bagagem e arrancámos devagarinho, sem destino certo, debaixo da neve que continuava a cair. Yuki tirou uma cassete do seu saco, pô-la a tocar. Era David Bowie em "China Girl"
A seguir ouvimos Phil Collins, Jefferson Starship, Thomas Dolby, Tom Petty & the Heartbreakers, Hall & Oates, Thompson Twins, Iggy Pop, Bananarama e por aí fora. O género de música que costumam ouvir as adolescentes.
 

 Depois tocou a vez aos Stones com "Going to a Go-Go". - Esta conheço eu! - gabei-me. - Antigamente era cantada pelos Miracles, Smokey Robinson & the Miracles. Eu devia ter os meus 15 ou 16 anos...
- Ah sim? - disse Yuki, sem demonstrar ponta de interesse.
- «Going to a Go-Go...» - fiz coro com os Stones.
A seguir, Paul McCartney e Michael Jackson cantaram juntos o tema «Say Say Say».
(...)
Fiz a cassete deslizar para dentro do leitor. Começava com Sam Cooke a cantar "Wonderful World". "Don't Know much about history..." Particularmente, acho essa canção óptima. Sam Cooke foi assassinado com um tiro quando eu andava no ensino básico. A seguir vinham "Oh Boy", de Buddy Holly. Outro que tal, morreu num acidente aéreo. De Bobby Darin, "Beyond the sea". Também já falecido. Elvis "Houng Dog" Presley, morte por overdose. Todos eles mortos. Tirando talvez Chuck Berry, com o seu "Sweet little sixteen". Sempre comigo a fazer coro.

- Conheces realmente bem essas músicas! - disse Yuki, genuinamente impressionada.
- É um facto. Naquele tempo era louco por rock, tal como acontece contigo agora - expliquei - Quando tinha mais ou menos a tua idade, passava a vida de ouvido colado à rádio. Lembro-me de que gastava todo o dinheiro que recebia em discos. Achava que o rock'n'roll era a melhor coisa que tinham inventado.
- E hoje em dia?
- Ainda oiço. Gosto de algumas coisas. Mas já não presto assim tanta atenção, a ponto de decorar as letras. Nos dias que correm já não me comovo por tudo e por nada, como acontecia dantes.
- Porquê?
- Porquê?
- Sim, porquê? Diz lá.
- Talvez seja porque, a partir de uma determinada altura, descobrimos que as canções realmente boas, tal como as coisas realmente boas, se contam pelos dedos - disse eu. - É como em tudo na vida. Livros, filmes, concertos...
(...)
Começou a tocar "Come go with me", dos Del Vikings, e eu comecei a trautear uma parte em coro. Depois virei-me para Yuki e perguntei-lhe:
- Faz-te diferença?
- Não, nada mal - respondeu.
- Nada mal - repeti.
- E agora que já não és assim tão novo, ainda te apaixonas? - perguntou Yuki.
Aquilo deu-me que pensar durante alguns momentos.
(...)
"Sugar Shack", de Jimmy Gilmer. Comecei a assobiar enquanto conduzia. À nossa esquerda estendia-se uma planície a perder de vista toda coberta de neve. "Just a little shack made out of wood. Expresso coffee tastes mighty good." Uma boa safra, a de 1964.
(...)
Aos poucos, tinha nascido entre nós uma certa cumplicidade, ao ponto de cantarmos os dois em coro o refrão de "Surfin'USA", dos Beach Boys. Que é como quem diz, aquela parte mais fácil, que diz "inside outside USA". Foi divertido. Pelos vistos, eu ainda não estava pronto a integrar a categoria dos velhos ogres.»
in Dança, Dança, Dança, de Haruki Murakami (pgs 141 - 145- excertos) 

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Uma análise que só me interessa a mim (ou talvez não) - nacionalidades de escritores

Enquanto deambulava pelo Goodreads, encontrei uma análise estatística que, para mim, é muito interessante. Afinal de contas não é muito fácil aferir os nossos gostos e escolhas no que se refere aos diversos autores, nacionalidades preferidas, temáticas mais ou menos recorrentes, entre muitos outros aspectos.
Assim, analisando as nacionalidades, numa primeira instância, concluí que: 
- a maior parte dos meus livros são de autores americanos. Tenho 156 livros de americanos.
           - Li os seguintes autores: Ernest Hemingway, Irving Stone, John Katzenbach, John Steinbeck, Dan Brown, Truman Capote, Patricia Highsmith, Mark Twain, F. Scott Fitzgerald, Richard Bach, Michael Cunningham , Michael Connelly, Louisa May Alcott,  Mary Higgins Clark, Edgar Allan Poe, Stephen King,  Allegra Goodman, Henry Miller, Danielle Steel, Charles Bukowski e mais alguns. São 27 livros lidos. Concluo que, exceptuando Irving Stone e Steinbeck, nunca regressei aos autores americanos que li. Uma situação para refletir! 
             - Tenho em casa para ler muitos outros livros de autores americanos. No total, são 129 livros de americanos por ler. Assim um pouquinho por alto, os que tenho em maior número (por ler) são: Irwin Shaw (8), Pearl S. Buck (7), Ernest Hemingway (6), Sinclair Lewis (3), William Faulkner (3), Henry Miller (5), Jack Kerouac (2), Henry James (3), Irving Wallace (6), Ellery Queen (4), Horace McCoy (2), Erskine Caldwell (5), William Styron (2) e, obviamente, muitos, muitos outros, até perfazer os tais 129 livros, sabendo que de cada autor que aqui falta tenho menos livros.
          - Dos autores americanos que ainda não li (e que tenho em casa), quero dedicar-me rapidamente a: Horace McCoy, Irwin Shaw e Pearl S. Buck!

- Logo a seguir, vêm os autores ingleses. Tenho 108 livros de ingleses.
                - Li os seguintes: Daphne du Maurier (3 livros maravilhosos), W. Somerset Maugham (5 magníficos), Agatha Christie (3), Arthur Conan Doyle (2), Charles Dickens (2), D. H. Lawrence (2), William Golding (1), Oscar Wilde (1), George Orwell (1), Aldous Huxley (1) e mais alguns autores, até perfazer 26 livros de ingleses lidos.
               - Em casa, tenho 82 livros de ingleses por ler, como é fácil de calcular. De entre os autores, em maior número estão: Aldous Huxley (6), Somerset Maugham (3), Oscar Wilde (2), Graham Greene (3), Virginia Woolf (3), A. Christie (3), Frederick Forsyth (2), Ruth Rendell (3), A. Conan Doyle (8). Resumindo, tenho mais cerca 50 autores, numa média de um livro por autor. 

- Nas minhas prateleiras, os autores portugueses estão em terceiro lugar. Tenho 103 livros de portugueses.
                 - Li 38 e ainda não li 65. (Vou ter que mudar a estratégia de análise. É que já estou a "dar o tilt". Altura de abreviar.)
                 - Os autores portugueses que mais li foram: Eça de Queirós, Júlio Dinis, José Saramago, Camilo Castelo Branco, Alice Vieira, Sophia de Mello Breyner e José Rodrigues dos Santos. Ui, que grande miscelânea! 5 estrelas só dei a Saramago, Miguel Sousa Tavares e Luís Vaz de Camões. 
             - Tenho vários livros por ler de: Saramago, Natália Correia, José Cardoso Pires, Júlio Dinis, António Lobo Antunes, Eça de Queirós, João Tordo, Hélia Correia, Lídia Jorge, Agustina Bessa-Luís e dezenas de outros autores, dos quais só tenho um livro.

- De seguida, vêm os autores brasileiros. Tenho 84 livros de brasileiros.
              - Bem, agora assustei-me! Só li meia dúzia? Há aqui algo que não está bem! Li Jorge Amado (3), Erico Veríssimo (2) e Joracy Camargo (1). Mais uma conclusão: está na altura de apostar nos autores brasileiros. Até porque costumo gostar...
             - Escusado será dizer que tenho mais de 70 livros de brasileiros que não li, dos mais diversos autores: de Erico Veríssimo (autor que muito aprecio) tenho mais 14 livros para ler, Lygia Fagundes Telles (6), José Lins do Rego (7), Gilberto Freyre (3), Jorge Amado (4), Zélia Gattai (1), Chico Buarque (2), Rachel de Queiróz (2), Herberto Sales (3), Josué Montello (4), Rubem Fonseca (1) e muitos outros autores,  que fazem parte de uma coleção que fui adquirindo.

- Os autores franceses seguem-se neste ranking. Tenho 80 livros de franceses.
            - Só li 16 livros, dos seguintes autores: só de Émile Zola é que li 2 livros, de todos os outros autores li apenas 1 livro (Le Clézio, Marguerite Duras, Voltaire, Diderot, Jules Verne, Eva Curie, Gustave Flaubert, Charles Duchaussois e outros).
             - Restam cerca de 60 livros para ler de autores como Jules Verne (12), Roger Vailland (3), Balzac (3), Jean-Paul Sartre (2), Roger Martin du Gard (2), Marguerite Duras (2), Guy de Maupassant (1), Simone de Beauvoir (1), Anatole France (1), Romain Rolland (1), André Gide (1), François Mauriac (1), Victor Hugo (2), A. Saint-Exupéry (1), Marquês de Sade (1), Marie Darrieussecq (1), Boris Vian (1), G. Flaubert (1) e outros 20 autores.

- Os próximos são os autores italianos, já com um número muito menor: 36 livros no total.
           - Só li 5!? (Até a mim me surpreendo!). 3 de Alberto Moravia, 1 de Susanna Tamaro e outro de Primo Levi.
          - Tenho por ler: Giovanni Papini (8), Curzio Malaparte (4), Alberto Moravia (4), Calvino (4), Dante Alighieri (2), Umberto Eco (2), Luigi Pirandello (1), Giacomo Casanova (1), G. T. di Lampedusa (1), Cesare Pavese (1), A. Tabucchi (1), Andrea Camilleri (1), Alessandro Baricco (1), Claudio Magris (1). Desta vez estão cá todos.

- Passemos aos autores russos. Tenho 26 livros.
             - Li 11: Dostoiévski (2), Condessa de Ségur (6), Aleksandr Solzhenitsyn (1), Nabokov (1) e Tolstoy (1).
              - Tenho para ler: Boris Pasternak (2), Dostoiévsky (2), M. Cholokhov (2), Ivan Bunin (1), Joseph Brodsky (1), Nabokov (1), Alexander Pushkin (1), Lou Andreas-Salomé (1), Andrei Makine (1), V. Korolenko (1), Alexandre Zinoviev (1) e Chingiz Aitmatov (1). Parece que já estão todos.

- Seguem-se os autores alemães, dos quais tenho 25 livros.
              - Só li 6: Thomas Mann (2), Patrick Süskind (1), Erich Maria Remarque (1), Christiane F. (1) e Anne Frank (1).
                 - Faltam 19 livros - Thomas Mann (7), Hermann Hesse (2), Heinrich Böll (2), Goethe (1), Patrick Süskind (1), Erich Maria Remarque (3), Nietzsche (1), Ernst Schnabel (1), Siegfried Lenz (1). Estão todos.

- De autores espanhóis, só tenho 16 livros.
                  - Só li 5: Carlos Ruiz Zafón (3), Ballester (1) e Violeta Hernando (1).
            - Nos não lidos estão: Camilo José Cela (2), António Muñoz Molina (2), Jorge Semprún (2), Montálban (1), Cervantes (1), Jiménez (1), Alárcon (1), Manuel Vicent (1) e mais um ou outro.

- De autores japoneses, tenho 14 livros. Li 10 de Murakami. Dos 4 que não li, 2 são de Kenzaburo Oe e outros 2 de Yasunari Kawabata.

- Tenho 10 livros de autores belgas. Só li 1, de Georges Simenon. Tenho mais 5 de Simenon, 2 de Marguerite Yourcenar, 1 de Ladislas de Hoyos e 1 de Jean-Claude Bologne.

- De autores suecos, tenho 8 livros. Só li 1, de Stieg Larsson.  Tenho Selma Lagërlof, Pär Lagerkvist, Lars Gustafsson, August Strindberg, Axel Munthe e mais Stieg Larsson.

- Tenho 8 livros de autores indianos. Só li 1, de Arundhati Roy. Tenho Salman Rushdie (2), Kipling (1), Tagore (1) e Lawrence Durrell (3).

- De autores irlandeses, também são 8 livros. Só li 1, de Cecilia Ahern. Tenho G. B. Shaw (1), Samuel Beckett (1), Jonathan Swift (1), Elizabeth Bowen (1) e James Joyce (3).

- De colombianos, são 7 livros, todos de Gabriel García Márquez. Li 4 e faltam 3.

- De austríacos são 7. Li 3, de Robert Musil, Arthur Schnitzler e Stefan Zweig. Faltam 4, de Zweig, Musil, Italo Svevo e Lilian Faschinger.

- De sul-africanos são 6. Li 2, de J. M. Coetzee. Tenho 4 para ler: 2 de Coetzee e 2 de Nadine Gordimer.

- De chilenos, tenho 7. Li 3, de Isabel Allende e tenho para ler mais 4, de Pablo Neruda, Luis Sepúlveda, Antonio Skármeta e Isabel Allende.

- De checos, são 8 livros: li 4, de Kafka e Milan Kundera e tenho 4 para ler, 3 de Kafka e 1 de Jaroslav Hasek.

- De peruanos, são 4. Todos de Mario Vargas Llosa - li metade (2 livros).

-  De chineses, tenho 4 e li 1 (Jung Chang).

- De  algerianos, tenho 4 (3 são de Camus). Não li nenhum.

- Abreviando agora:
      -  tenho 3 livros de: húngaros (li 2, de Sándor Márai), de dinamarqueses (não li nenhum), canadianos (de Saul Bellow, Margaret Atwood e não li nenhum), mexicanos (li 1, de Laura Esquivel), libaneses (não li nenhum), australianos (não li nenhum) e angolanos (não li nenhum).

          - tenho 2 livros (que ainda não li) de cada uma destas nacionalidades: argentinos, iranianos, moçambicanos, egípcios, polacos.

          - tenho apenas 1 livro de um nigeriano (Wole Soyinka), neozelandês (Anna Campion - lido), jugoslavo (Danilo Kis), guatemalteco (Miguel Ángel Asturias), romeno (André Kedros), suiço (Françoise Giroud), dominicano (Jean Rhys), timorense (Luís cardoso), turco (Orhan Pamuk), cisjordano (Souad - lido), uruguaio (Carmen Posadas), búlgaro (Elias Canetti), bósnio (Ivo Andric), norueguês (Jostein Gaarder) e do sri lanka (Michael Ondaatje).

Apesar de me ter tomado imenso tempo, gostei muito de ter feito esta análise, principalmente porque me fartei de aprender! Acho que foi tão produtiva que, obviamente, não vou ficar por aqui ... 

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A música na literatura # 8 in Dança, Dança, Dança

Learning with and listening to H.M.: 

«Fui experimentar o barbeiro do hotel. Verifiquei tratar-se de um local limpo e agradável. Estava à espera que estivesse cheio e calculei que teria de esperar, mas por ser um dia de semana não tinha ninguém e fui logo atendido. Na parede azul-acinzentada via-se um quadro abstracto e a aparelhagem tocava baixinho o Play Bach, de Jacques Loussier. 
Era a primeira vez na vida que entrava numa barbearia assim - se é que se podia chamar barbearia a um sítio daqueles. Por este andar, estaremos a ouvir cantos gregorianos nos banhos públicos e Ryuichi Sakamoto na sala de espera das repartições de Finanças.»
in Dança, Dança, Dança p. 50, 51
Love it...

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Espetáculos # 20 Zé Perdigão

Zé Perdigão é um artista vimaranense, com uma voz e presença de que gosto muito. O seu primeiro disco foi produzido por José Cid, que o tem acompanhado em vários concertos. 
Já o vi atuar duas vezes com José Cid e, no Casino da Póvoa, vi-o sozinho. Gosto sempre. Este concerto integrado na CEC foi, no entanto, o mais completo. Consegue envolver as plateias no seu espírito e todos lhe reconhecem o mérito. Mas, não se tem ouvido falar muito dele por aí. Só quando tiver reconhecimento lá fora é que será reconhecido pelos portugueses? 

Os vídeos seguintes são meus, como tal não têm grande qualidade de imagem. Valem pelo som. 

Pics in my pocket # 11 My week (rewind) 30/7 - 5/8

Uma espreitadela na apresentação dos jogadores do VSC para a nova época.
Na praça da plataforma 5ªf (2 agosto)
Uma espreitadela no «Cinema em Concerto» na Praça da Oliveira (só pelo
enquadramento - porque já tínhamos assistido no S. Mamede). 
Dressed in black. Selling ballons.
Cuca Roseta, na praça da plataforma -3 de agosto
Carminho e Ricardo Ribeiro, na praça da plataforma - 3 de agosto
Fishing rods with books
Victor Herrero - couros - sábado - 4 de agosto
Isto é uma praça - 4 de agosto
Assalto ao coreto - 4 cantos redondos - sábado - 4 de agosto

 Festas Gualterianas - domingo - 5 de agosto
 Festas Gualterianas - domingo - 5 de agosto
Festas Gualterianas - domingo - 5 de agosto
From top to bottom
Zé Perdigão - domingo - 5 de agosto

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