«Ao concluir a autobiografia romanceada 'O ginógrafo', a pedido de um bizarro executivo alemão que fez carreira no Rio de Janeiro, José Costa, um ghost-writer de talento fora do comum, vê-se diante de um impasse criativo e existencial. Escriba exímio, 'génio', nas palavras do sócio, que o explora na 'agência cultural' que dividem em Copacabana, Costa, meio sem querer, de mera escrita sob encomenda passa a praticar 'alta literatura'. Também meio sem querer, vai parar a Budapeste, onde buscará a redenção no idioma húngaro, 'segundo as más línguas, a única língua que o diabo respeita'.»
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