«O seu grande luxo, o seu grande momento de evasão eram aqueles banhos ao final da tarde. Para relaxar, apagava a luz eléctrica e acendia duas velas - além do rádio, ligado à electricidade, que instalava sobre a bancada do lavatório, ficando a ouvir o programa de música clássica da Emissora Nacional. A essa hora do dia, era quase sempre piano, música adequada para um banho à luz de velas: nessa noite, Schubert e Béla Bartok, morto no ano anterior.»
in «Rio das Flores», de Miguel Sousa Tavares, pg. 594
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