
Hoje iniciei «Conversas de Escritores» de José Rodrigues dos Santos. Ainda só li a conversa com dois escritores. São 10. Com Ian McEwan e com Luís Sepúlveda.
Diz o José Rodrigues dos Santos que «Um escritor é grande quando gostamos muito do que ele escreve. Embora aceite que esta definição é exasperantemente redutora, não encontrei nenhuma que fosse mais operacional.» Destes dois escritores conheço muito pouco. De Ian McEwan li «A criança no tempo», de que gostei. Não adorei. E vi o filme Expiação, baseado num dos seus livros. Diz o autor na entrevista que «Uma das grandes forças dos romances é mostrar-nos o que é ser outra pessoa». Concordo plenamente e é este um dos motivos que torna tão fascinante a leitura, principalmente quando as personagens estão bem trabalhadas e construídas.
O outro autor, cuja entrevista já li, é o chileno Luís Sepúlveda. Também conheço muito mal. Só li «Diário de um Killer sentimental» e também não adorei. As duas principais ideias que me ficaram desta entrevista foram «a leitura fundamentalmente tem de proporcionar ao leitor aquilo a que se chama possibilidade de evasão» e «quando lemos um livro desligamo-nos da realidade e, consoante o que tenhamos lido, voltamos à realidade em melhores condições, um pouco mais inteligentes, um pouco mais alegres. Essa é a única função que o livro tem.» Não podia concordar mais.
Vamos prosseguir as entrevistas, que estou a gostar!
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