quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Filmes # 6 O gebo e a sombra

«Centenário, dotado de uma resistência e saúde física e mental inigualáveis, é o mais velho realizador do mundo em actividade, e ainda com planos futuros.» (Wikipedia)

Gosto muito do Manoel de Oliveira. Da sua obra ainda não conheço muito, mas gosto tanto da pessoa - da sua forma de ser e do modo como encara a vida. E que longa e produtiva tem sido a sua!
Das 32 longas metragens que realizou, só vi: «A carta», «Porto da minha infância», «Aniki-Bobó» e, agora, este: «O gebo e a sombra». Sem sombra de dúvida, dos 4 filmes, o meu preferido é o «Aniki-Bobó», o seu primeiro "verdadeiro" filme, de 1942.

Na passada 3ª feira, fui ver, no CCVF, em pré-estreia, «O gebo e a sombra», filme baseado na obra homónima de Raúl Brandão. Em entrevista, Manoel de Oliveira diz que «A escolha desse texto tem uma história. Um amigo que aprecia o meu trabalho perguntou-me porque não fazia um filme sobre a pobreza. Respondi-lhe que um filme assim seria muito difícil de realizar excepto se se tratasse de um documentário no qual pudesse mostrar diversos casos de pobreza. Lembrei-me então da peça de Raúl Brandão, o Gebo e a Sombra, que fala de pobreza e de honestidade.» 

É um filme falado em francês, que integra no seu elenco vários artistas consagrados, nacional e internacionalmente. No CCVF, na pré-estreia, estiveram presentes, para além do realizador Manoel de Oliveira, três dos actores do filme: Cláudia Cardinale, Leonor Silveira e Ricardo Trêpa. 

Um recorte de jornal sobre o evento.

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