domingo, 24 de março de 2013

Mulherzinhas # 133

«AS MULHERZINHAS»
«Enquanto o pai se encontra a lutar na Guerra Civil, Jo, Meg, Beth e Amy crescem com a mãe em circunstâncias difíceis...»
1994
IMDb: 7,1
Realizador: Gillian Armstrong
Atores: Susan Sarandon, Winona Ryder, Kirsten Dunst, Claire Danes, ... 

Bem, escrever sobre esta obra não é, para mim, tarefa fácil. Ou seja, transmitir as sensações que me provoca não é simples. O livro «Mulherzinhas» de Louisa May Alcott foi um dos que me marcou a infância, fazendo parte integrante do meu processo de crescimento. Li-o inúmeras vezes, de maneira que já quase o sabia de cor. A cada nova leitura revivia os sentimentos que já me tinha causado. Adorava aquela mãe e as filhas, principalmente a Jo. A ingenuidade, a humildade, a beleza das suas atitudes (agora identificadas, à distância do tempo, claro) tinham algo de muito belo, já o sabia na altura... Há um episódio curioso, a propósito deste livro: andava eu no secundário (ou seja, muito depois destas leituras e releituras) e tinha uma disciplina, chamada TTI - Técnicas de Tradução de Inglês, na qual tive de fazer um exame final e o texto principal que tinha que traduzir era exatamente um excerto de «Mulherzinhas». Que deleite! Ainda por cima de uma parte de que, pelos vistos, me lembrava muito bem... Não sei. O que é certo é que nesse exame tirei 20. Pareceu-me um presente atribuído pelo destino, que recompensava os ensinamentos que tinha adquirido com a escolha deste livro como um dos meus...  E, como tal, um filme baseado nesse livro tinha que ser realizado de forma muito cuidada, segundo os meus preceitos... Vi ontem este, de 1994 (embora saiba que existe pelo menos mais um, muito antigo). Tem quase 20 anos, mas quase todas as atrizes são conhecidas. A mãe, interpretada pela Susan Sarandon, não podia ter sido melhor escolhida. A Jo é a Winona Rider, simplesmente uma das minhas atrizes de eleição; a Beth é interpretada pela Claire Danes (mas tem um destino muito diferente do do livro, que achei desnecessário); a pequena Amy é feita pela Kristin Dunst, com cerca de 12 ou 13 anos, numa interpretação que considerei fabulosa, mostrando a maravilhosa atriz que viria a surgir no futuro. Enfim, apesar do filme ter condimentos muito diferentes daqueles que existem na obra original, deu-me um prazer imenso revisitar a família March, passados tantos anos. Senti-me quentinha, aconchegada por esta história e por esta família tão especial...

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