«Candidato ao Leão de Ouro no último Festival de Veneza, o novo filme de Abel Ferrara é um exercício de claustrofobia num apartamento de Manhattan. Cisco e Skye são um casal nova-iorquino que se prepara para o último dia do planeta Terra. Num ambiente de caos, a cidade aguarda as 4h44m da manhã, hora a que está previsto um fenómeno natural que levará à destruição completa do planeta. Nessas últimas horas, Skye e Cisco tentam exorcizar fantasmas da sua relação e comunicar com todos aqueles que amam. 4:44 é uma visão do apocalipse segundo a visão de um dos mais transgressivos cineastas contemporâneos.»
Vi-o ontem à noite, no S. Mamede. Foi a ante estreia nacional e, com um argumento destes, esperava-se qualquer coisa que nos agarrasse ao ecrã do princípio ao fim. Confesso que não foi o caso. Apesar de ter partes que considero muito bem conseguidas, de uma forma geral este filme não me convenceu. Um dejá vu - com este tipo de argumento há tantos filmes feitos que, ou se inova completamente, ou o risco de fiasco é grande. Não digo que foi o caso, no entanto, não consegui acreditar, nem por um minuto, nesta história - as mudanças climáticas que têm ocorrido a causar o desaparecimento súbito da vida na terra às 4h44m da manhã!?!? No mínimo, teria que nos convencer um bocadinho. É daqueles filmes que, passada uma hora, já não resta muito. Na minha perspetiva, claro!
Sem comentários:
Enviar um comentário